Estava sentada na varanda de casa, pronta para responder às questões do capítulo 10 do meu livro Housewife Theologian [Teóloga Dona de Casa]. Pelo que pude perceber, fazer perguntas é muito mais fácil que respondê-las. Estava me preparando para liderar um pequeno grupo e pensei que passaria rapidamente pela primeira pergunta. Era pra ser apenas uma questão introdutória antes de entrar na teologia da igreja:
1. Como você descreve sua atitude atual a respeito de comparecer regularmente aos cultos dominicais? Como você pensa que a sua atitude afeta a visão que a sua família tem do culto?
Essa deveria ser bem fácil, já que amor ir à igreja. Mas, mesmo assim, tenho visto que o diabo trabalha arduamente no lar dos Byrds nas manhãs de Domingo. É inevitável: serei desafiada por múltiplos obstáculos ao tentarmos sair pela porta por volta das 9 horas. Uma das crianças chegará valsando ao meu quarto exibindo uma péssima escolha de roupas, o cachorro NÃO entra no canil, e sempre há a previsível manha de café nas roupas de alguém (por alguém quero dizer eu). Isso não deveria ser um problema, já que acordo três horas antes da hora de sair. Mas parece que a versão de Domingo de manhã de mim mesma é um daqueles sonhos em câmera lenta em que você está sendo atacado. Fico desastrada, lenta e pareço não conseguir colocar as palavras certas para fora.
Claro, nós sempre conseguimos sair de casa. Mas, muitas vezes, minha família acaba vendo uma versão chateada e estressada de mim nas manhãs de Domingo. Assim, comecei minha resposta com um título: O que eu quero que minha família veja no Domingo de manhã. Aqui estão alguns tópicos que levantaram muita discussão naquele dia:
Fome:
o Pela Palavra pregada
o Por estar com o povo de Deus
o Por adorar
o A necessidade de vir com fome à mesa
Um senso de chamado:
o O chamado à adoração é mais do que um convite: Ecclesia
o Discutir nossa resposta litúrgica
o “Criados pela palavra, mantidos pela palavra e um dia glorificados pela palavra, nós somos, como o resto da criação, seres chamados à existência, não autônomos” (Michael Horton)
Apreciação pelo que realmente importa:
o Não a cozinha bagunçada
o Não o nosso time
o Não a falta de sono
Reunião familiar:
o Uma representação da reunião e da grande festa que há de vir!
Até mesmo dever:
o Sejamos francos, somos pecadores e nem sempre nos sentimos com vontade de ir
o Obediência ao chamado, independente de como nos sentimos
Privilégio
o “Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mateus 22.14)
o Somos parte de uma parte abençoada
o Cristo vai até nós
Ansiedade por receber os dons de Deus:
o Onde e como Deus prometeu seus meios de graça
Descanso:
o Não é uma hora a mais de sono
o Não é ficar na varanda ou pescando
o Em Cristo, nosso Sábado
Eu sei que artigos tipicamente deveriam expandir ideias, não apenas largá-las em tópicos assim. Mas cada um desses tópicos poderia ser um artigo inteiro. Talvez você possa pegar um deles e meditar nessa semana ao se preparar para a próxima manhã de Domingo.
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*Esse texto foi traduzido por Filipe Schulz e postado em Português originalmente no Reforma21.org . Republicado mediante permissão do Reforma21.org. Original em Inglês: Aqui.
** Aimee Byrd é casada com Matt e mãe de três filhos.