Sabe aquele livro que a gente, aqui do blog, tem um gostinho especial em indicar? Pois bem, “A Língua é Fogo”, escrito pela querida Simone Quaresma teve seu lançamento no dia 01 de abril deste ano!

Recentemente, lançado pela Editora Trinitas, o livro traz um estudo baseado no Nono Mandamento. E, cá entre nós, como pecamos com a língua, não é mesmo? “Uma língua afiada é o único instrumento de corte que, quanto mais usado, mais afiado fica”.

Nos quatro primeiros capítulos, Simone foca sobre “a língua” e em como ela deveria ser bem utilizada. É possível identificar facilmente as intenções de alguém depois de um tempo com esta pessoa e, geralmente é pela língua que as evidências surgem do quanto de santidade – ou da falta dela – temos em nós.

O capítulo cinco é o coração do livro, no qual a autora explica particularidades sobre o nono mandamento, baseado nos comentários do Catecismo Maior de Westminster. É impactante pensar que podemos pecar mesmo dizendo a verdade, caso seu objetivo seja prejudicar alguém – dita em tempo e local inoportunos.

Precisamos aprender também a defender a reputação alheia quando o podemos fazer. “A bondade, a humildade, o reconhecimento de quem somos e o temor a Deus nos manterão distantes do caminho que leva à transgressão do nono mandamento.” Confesso que particularmente eu me entristeci diante de Deus ao perceber faltas tão grandes em meu coração quando internamente me deleito expondo o pecado de alguém com a vil intenção de estampar a minha “justiça”, com o coração cheio de orgulho, na tentativa tola de receber reconhecimento e exaltação, como se eu fosse melhor que o outro.

Nos capítulos seguintes, nossa irmã Simone explica mais detalhadamente sobre alguns aspectos envolvendo a quebra do nono mandamento; muitos destes até podem passar meio despercebidos como receber uma fofoca, dizendo a verdade em hora inoportuna, julgar mal as atitudes de um irmão, o mal uso das redes sociais, a quem devemos nos reportar sobre um fato que ouvimos e nossa péssima tendência pecaminosa de diminuir nossos erros e agigantar os dos outros. Ela também menciona o pecado associado à bajulação e ao cuidado familiar de não expor os filhos a conversas que eles ainda não têm maturidade para ouvir e discernir o assunto.

“Palavras ditas não voltam atrás: após pronunciadas, só nos resta lidar com o prejuízo”. Quantas vezes não seria melhor se, apenas, tivéssemos nos calado. Mas não devemos apenas parar de falar o que é mal, como também nos revestir do que é bom. Devemos “transmitir graça aos que ouvem”.

Por fim, Simone nos ajuda a saber como agir quando a fofoca é sobre nós, nos lembrando em como deveríamos estar sempre vigilantes e ansiosas pela glória de Deus, porém como vivemos procurando, equivocadamente, a nossa própria glória.

O livro tem, ao final de cada capítulo, questões para autoavaliação ou mesmo que podem ser usadas em grupos de estudos; aliás, os capítulos, por serem pequenos, também seriam uma ótima indicação para estudos compartilhados.

Ah, minhas irmãs, como fui achada em falta no meu falar ao ler este livro! Que Deus nos auxilie em nossa jornada de santidade e sonde nossos corações colocando em nós a excelência do anseio de sermos como Cristo.

Com carinho, Ester da Equipe Fica a Dica


Simone Quaresma é casada com o Rev. Orebe Quaresma, pastor da Igreja Presbiteriana de Ponta da Areia em Irajá, Rio de Janeiro. Professora de educação infantil, deixou a profissão para ser mãe em tempo integral de Lucas, Israel, Davi e Júlia. 
Enfrentou todas as dificuldades da maternidade mas decidiu seguir à risca os princípios bíblicos para a criação de filhos.
 E com a graça de Deus, a família não para de crescer.