cope charles west Victorian Painter 1811 – 1890 5 stars phistars A Life Well Spent (1862)Baxter apresenta sábios conselhos extraídos da Palavra de Deus para que pais possam educar e pastorar seus filhos no temor do Senhor. Os conselhos abaixo foram retirados do livro “Conselho aos pais para pastorear seus filhos”, publicados em português pela Shedd publicações. Confira o nosso “Fica a Dica” do livro aqui.

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Conselho 11: “Em relação a esportes e recreações, deixem que sejam na quantidade necessária à saúde e alegria deles, mas não em quantidade que possa tirar sua mente de coisas melhores e de seus livros de estudo ou outros deveres. Cuidado também para que não sejam tentados a participar de jogos que viciam ou que nutrem cobiça.” “O tempo de prática de esporte e recreação também deve ser limitado, para que o lazer não seja seu trabalho.”

Conselho 12: “Usem toda a sua sabedoria e diligência para extirpar o pecado do orgulho. E para esse fim não procure agradá-os fazendo-os ficar bem vestidos e, depois, dizendo-lhes como ficam bonitos. Acostume-se a elogiá-los pela humildade e simplicidade.”

Conselho 13: “Fale com eles de modo a desonrar os galanteios, pompa, riquezas do mundo, o pecado do egoísmo e da cobiça e cuide diligentemente de vigiar contra isso e tudo que possa tentá-los a cometer esses erros.”

Conselho 14: “Vigie de perto a língua deles, fale especialmente contra a mentira, o falar zangado, o conversar com palavras grosseiras indecorosas ou obscenas e o uso do nome de Deus em vão.”

Conselho 15: “Guarde-os tanto quanto possível de más companhias, sobretudo de companheiros ímpios para brincar com eles. Esse é um dos maiores perigos do mundo para desfazer o bem, em especial, quando frequentam escolas comuns.” “Portanto, os pais que puderem, se possível, eduquem seus filhos em casa ou em escolas particulares evangélicas.”

Conselho 16:  “Ensine seus filhos a saber como o tempo é precioso, e não deixe empregar mal nem um momento. Fale-lhes sempre como o tempo é muito valioso, como é breve a vida, como é importante seu trabalho e como nossa vida eterna, de alegria ou miséria, depende desse curto espaço de tempo.”

Conselho 17: “Que a correção necessária seja usada com discrição, com prudência, de acordo com as regras que seguem: A. que a disciplina não seja tão rara a ponto de deixá-los destemidos e, assim torná-la ineficaz. Que não seja tão frequente a ponto de desanimá-los ou criar neles ódio por seus pais. B. que ela seja distinta de acordo com os diferentes temperamentos de seus filhos. C. que seja mais por pecado contra Deus que por falhas em relação aos negócios mundanos. D. não os corrija no calor do momento, espere até que percebam que você está calmo ou acham que a sua ira, não seu raciocínio, é a causa da correção. E. sempre lhes mostre a ternura de seu amor, como é difícil ter que corrigí-los , que não faria isso se pudessem ser corrigidos de algum maneira mais fácil e os convença que você faz isso para o bem deles. Faça-os ler os textos da Bíblia que condenam o pecado que cometeram e, depois, as passagens que manda que você os corrija.

Conselho 18: “Que o seu próprio exemplo ensine a seus filhos a santidade, a atenção ao qual é celestial e a irrepreensibilidade da língua e vida, que você deseja que eles aprendam e pratiquem.

Conselho 19: Escolha um vocação e curso de vida para seus filhos que tenha maior probabilidade de salvar a alma deles, que seja boa para a utilidade pública, para a igreja ou estado.

Conselho 20: “Quando estiverem em idade de casar, e você achar necessário, procure companheiros e amigos apropriados para eles.”
“Que a mãe, presente com as crianças quando são pequenas, seja muito diligente em ensiná-las e fazê-las lembrar de coisas boas. Quando os pais estão fora, as mães têm mais oportunidades de instruí-las, falar-lhes sobre o que é necessário, dar-lhes atenção e vigilância. Esse é o maior trabalho que a maioria das mulheres pode fazer por Deus no mundo.” “Mas se Deus lhes negar filhos e o poupar de todo esse cuidado e trabalho, não se lamente, mas creia que para você é o melhor. Lembre-se de quanta obrigação, penas e tristezas do coração ele o livrou. E como poucos vão bem, mesmo quando os pais fazem o seu melhor; que vida de tristezas os filhos passam aqui, que tristeza o medo do pecado e da condenação deles teria trazido para você.”

2014-10-01

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baxter* Richard Baxter iniciou seu ministério em Kidderminster, Inglaterra, em 1641. Charles II, graças à restauração efetuada em seu reinado, o escolheu como o capelão real, e Richard Baxter desempenhou papel proeminente na Conferência de Savoy, em 1661, e, com a aceitação do Ato de Uniformidade, em 1662, abandonou a Igreja da Inglaterra para continuar pregando, apesar das perseguições dos ministros não-conformistas. Ele era autor de obras vultosas, dentre as quais “O descanso eterno dos Santos” lhe garantiu amplo reconhecimento.