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Fonte da Imagem: oilpaintingfactory

Crianças, Obedeçam Suas Mães

O foco de Paulo nos pais com certeza não significa que as mães não tenham nenhuma responsabilidade ou autoridade sobre seus filhos. Pelo contrário, Paulo instrui que os filhos devem honrar e obedecer a ambos os pais (Efésios 6.1-2).Mães e pais, isso significa que se formos ocupar os papéis que Deus planejou para nós, precisamos acreditar que autoridade e obediência são coisas boas. Humilhar, calar e menosprezar as crianças, como descrito no romance de Dickens, são todas ações descartadas pela ordenança de Paulo de não “provocar” nossos filhos. Entretanto, como Paulo diz no primeiro versículo, também é bom, adequado e justo que os filhos obedeçam a seus pais. Todos nós precisamos ouvir isso — alguns de nós muito mais que outros.

Talvez no fundo do seu relacionamento com seus filhos haja um grande ponto de interrogação sobre quem está de fato no comando. E talvez a resposta não esteja clara nem para você nem para seu filho. 

Dois Benefícios da Autoridade

Quando os pais abraçam a autoridade dada por Deus em seus lares, dois resultados preciosos são obtidos. O primeiro é que os filhos recebem sua primeira experiência de uma autoridade firme e amorosa, o que os prepara para um dia se submeterem a autoridade do próprio Deus. Como Tim Chester disse, “aprender a desfrutar da autoridade dos pais é o primeiro passo em direção a aceitar a autoridade de Deus”. E a realidade nua e crua é esta: se seus filhos não aprenderem a ser obedientes, eles não poderão ser cristãos. Tornar-se um cristão requer obediência aos ensinamentos cristãos, obediência ao evangelho e obediência ao próprio Jesus (Romanos 6.17; 2 Tessalonicenses 1.8; Hebreus 5.9).   

O segundo resultado de abraçar essa autoridade é que poderemos agir como pais da forma planejada por Deus. De acordo com o versículo 4, pais devidamente portados dessa autoridade “nutrem” seus filhos — esse é o significado da palavra geralmente traduzida como “criar”. “Nutrir” captura bem a ternura e o cuidado da palavra (veja Efésios 5.29 e 1 Reis 11.20). “Nutrir” algo significa alimentar, cuidar e se certificar de que o objeto de nossa atenção esteja saudável e forte. Pais cristãos são, em última análise, os responsáveis pela formação espiritual de seus filhos — não é a escola, nem a creche, nem a igreja.

O versículo 4 diz que devemos nutrir nossos filhos de duas formas. A primeira é instruindo-os por meio de uma disciplina bíblica e amorosa. A segunda é instruindo-os por meio de alertas verbais (o que inclui ensiná-los sobre a santidade e o julgamento de Deus). Essa é uma visão realista do que significa nutrir nossos filhos, a qual exige que ambos pai e mãe sejam as autoridades incontestáveis em seus lares.

Abraçando a Autoridade

Paulo não está simplesmente dizendo aos pais que ensinem “valores morais e um modo de viver bom e puro” aos seus filhos. Nós sabemos disso porque ele diz que os pais devem criá-los “na disciplina e na admoestação do Senhor”. Uma boa instrução parental é a que leva os filhos a Jesus. Ela se relaciona à instrução, disciplina e alerta que o próprio Jesus nos deu no Novo Testamento. Não se trata de moralismo. Trata-se de agir como pais que tem o evangelho como base central, sempre focando no Senhor Jesus.

Pais e mães, abracemos com alegria a autoridade que Deus nos concedeu como pais para a glória de Cristo e o eterno bem de nossos filhos.

*Esse artigo foi originalmente publicado pelo site: desiringgod

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Foto de Stephen Witmer

Stephen Witmer (@stephenwitmer1) é o pastor da Pepperell Christian Fellowship em Pepperell, Massachusetts, nos Estados Unidos, e ensina sobre o Novo Testamento no Seminário Teológico de Gordon-Conwell. Ele ajuda a administrar o blog “Small Town Summits”, que faz parceria com o blog The Gospel Coalition de New England, a fim de servir igrejas e pastores rurais. Ele e sua esposa, Emma, têm três crianças.

**Tradução por: Rebeca Falavinha. Revisão por: Sara Mendonça

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