victorian-engraving-mother-with-childrenEu tive que disciplinar e corrigir crianças o dia inteiro. Eu tive que dar explicações para as mesmas crianças o dia todo. E ainda eram duas da tarde.

O dia tinha começado tão bem. Um ensolarado começo de manhã. Café pronto e esperando por mim quando desci as escadas. Um pouco de tempo tranquilo para estudar minha Bíblia e orar, mas aquilo durou apenas dez minutos.

Veja só, eu não sou uma novata. Tenho sido mãe há mais de uma década. Nós temos quatro crianças na casa, e muitas manhãs não são tão suaves – para dizer o mínimo. Por alguma razão, aquele dia parecia um pouco mais  “atrapalhado”.

Teve reclamação, choramingo, argumentação, réplicas (uma daquelas frases que minha mãe sempre disse que um dia eu usaria), desrespeito, desobediência evidente, bater de pés, rolar de olhos e choro.

Eu respondi com explicações controladas, exemplos bíblicos, recordações das regras e expectativas, consequências razoáveis… e suspiros desesperados, explicações com dentes cerrados, bater de pés, rolar de olhos e choro partindo de mim mesma.

Então veio a bonança na tempestade – um pouco de paz. Teria minha correção finalmente tido algum efeito?

Como eu já expliquei e admiti, eu tive algumas reações corretas à disobediência que eu tive que encarar naquele dia, e algumas reações pecaminosas também. Então por que não simplesmente jogar a toalha quando parece que eu estou caindo? Por que continuar a corrigir e treinar quando nada parece estar funcionando? Por que não se entregar à reclamação ou parar de tentar aplicar verdades bíblicas a um monte de crianças?

Porque é isto que eu sou chamada a fazer como mãe. E querida mãe, isto é o que você é chamada para fazer também.

Estou imaginando que você já leu ou ouviu Deuteronômio 11:18-21 muitas vezes antes, mas você olharia para este texto com uma nova perspectiva?

Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos. Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a vossos pais, e sejam tão numerosos como os dias do céu acima da terra.

A Palavra de Deus, impressa nas duas partes mais influenciadoras dos nossos corpos: nossos corações e mentes. Atada a nós. Colocada como um símbolo óbvio em um óbvio lugar. A Palavra conosco e em nós primeiro, então ensinada às nossas crianças. E não simplesmente ensinada uma vez ou por alguém “mais qualificado”, mas por nós – os pais – o tempo todo e em todo lugar.

Esta passagem é nosso grito de guerra por perseverança quando já estamos tão frustadas! Ela nos dá o porquê e como, para que possamos continuar, especialmente em dias como aquele que eu descrevi. Não podemos desistir ou nos entregar. Não podemos procurar um caminho mais fácil para sair fora. Os interesses são muito altos e o chamado é grandioso. Nós devemos prosseguir, vivendo e ensinando o Evangelho para as pequenas preciosidades que Deus graciosamente confiou a nós. E a melhor parte deste grito de guerra é que não somos chamadas para responder em nosso próprio poder. O poder de Deus está esperando por nós em Sua Palavra. Nós temos um Deus que ouve nosso clamor por ajuda e responde com a graça que precisamos para sermos fiés.

Você é uma mãe desencorajada? Como você tem sido encorajada para perseverar quando as coisas ficam difíceis?

2014-08-27

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heidi jo fulk

Este post foi publicado originalmente no blog True Women, traduzidos e re-publicados com permissão.

Heidi é casada com Dan e mãe de quatro filhos: Emma Jo, Gretchen, Tucker e Brock.

*Tradução: Nátalie Campos