loversAinda não leu a parte 1? Leia aqui

b) Relacionamentos que começam sem nenhum objetivo

Você já orou com seu namorado pelo seu casamento?

Ainda é muito cedo para falar em casamento?! Então, irmã, tem alguma coisa definitivamente errada!

A versão para namoro mais propagada e conhecida no meio cristão é a de que o namoro é a preparação para o casamento. No entanto, os casais se formam sem nem mesmo cogitar alguma coisa desse tipo. As desculpas são as mais diversas: sou muito novo (então, pra quê namorar?!); preciso terminar a faculdade (então, pra quê namorar?!); preciso arrumar um bom emprego (então, pra quê namorar?!); preciso ver o Brasil ser decacampeão da Copa do mundo (então, pra quê namorar?!).

Qual é o meu ponto?

Se o objetivo do seu namoro não for casar o mais rápido possível, então, pra quê namorar?!

O problema todo dos namoros de hoje em dia é que eles existem para que seja legítimo beijar na boca. Você pode estar achando radical, mas, se não é para pensar em casamento, para que serve o namoro?

Aqui é aquela hora em que você me apresenta a resposta mais clichê de todas: para conhecimento mútuo.

E eu pergunto: que parte do caráter do seu namorado você conhece quando está com a boca colada na dele e tão apertados no abraço que mal dá pra saber onde começa um e onde termina o outro? Outra pergunta: que parte da espiritualidade de seu namorado você conhece quando está com a língua dentro da boca dele? Só mais uma pergunta: como você mede a santidade e a busca por ela na vida do seu namorado quando está tendo uma discussão com ele sobre como sua mãe se mete demais na vida de vocês?

Antes que você pense naquela famosa dicotomia entre vida cristã e vida secular, quero dizer que isso não existe!

“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em

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ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17).

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31).

Você é cristã! Não importa onde, quando, com quem e em qual atividade, você deve ser cristã e agir como uma em todos os momentos de sua vida. Então, não, não existe uma brecha em que se agarrar para dizer que pode dar uma suavizada em relação ao namoro.

Está namorando e sabe que ele não é o rapaz com quem você irá se casar? Termine isso, querida, para a glória de Deus.

Está namorando, mas não existe a mínima possibilidade de que haja um casamento em breve, termine isso, para a glória de Deus, antes que você caia em pecado.

c) Relacionamentos que se tornam o ponto central da vida

Não é raro conhecer casais de namorados que vivem uma espécie de “mini casamento”. Aquele relacionamento onde nada é feito sem a opinião/consentimento do outro.

Há alguns anos, conheci um casal de namorados que estavam num relacionamento de mais de três anos. A moça não participava da equipe de louvor da igreja porque o namorado não queria! O rapaz não podia conversar com as moças da igreja porque ela não deixava! Ela não ia para canto algum sem ligar e perguntar o que ele pensava a respeito, mas todos sabiam que, na verdade, ela queria a sua permissão. Até às festas de família eles só iam se estivessem juntos, ou seja, dia das mães na casa dela, dia dos pais na casa dele, esse tipo de coisa.

Preciso dizer enfaticamente que isso não é namoro!

Isso é um mini-casamento!

É inconcebível que um namorado se irrite porque a namorada irá passar o dia das mães em sua própria casa, com a sua própria mãe! É inconcebível que um namorado fique aborrecido com sua namorada porque ela quer participar de um acampamento de jovens ao qual ele não irá! É inconcebível que ambos deduzam que têm algum tipo de direito de propriedade sobre o outro!

É extremamente comum ver relacionamentos (doentes) onde os namorados não fazem absolutamente nada sem o outro, inclusive ir ao culto, fazer evangelismo nas ruas, sair para uma viagem missionária. Quão irracional, do ponto de vista cristão, é isso?!

Os cristãos, que deveriam estar preocupados acima de qualquer coisa com a adoração ao Senhor e com sua obra e o crescimento do seu reino aqui na terra, estão mais preocupados com a opinião do namorado sobre se ela deve ou não ir fazer isso ou aquilo para a casa do Senhor!

Como esse tipo de relacionamento se encaixa na vida cristã?

Não se encaixa. Simples assim.

d) Relacionamentos onde existe contato físico

Como tantas outras coisas inseridas em nossa cultura, o contato físico no namoro (beijo de língua, carícias, etc) é uma das sutilezas do diabo para fazer com que nossos jovens caiam em pecado.

Eu sei que pode parecer radical, mas tenho meus argumentos e gostaria de colocá-los antes de ser sentenciada e condenada como uma radical fundamentalista extrema.

Uma pesquisadora chamada Sheril Kirshenbaum, autora do livro “The Science of Kissing”, onde ela analisa as implicações do beijo na vida, no corpo e na mente das pessoas, disse o seguinte quando questionada sobre os mecanismos químicos e biológicos envolvidos no ato de beijar:

“Quando o beijo ‘combina’, nossas bochechas ficam avermelhadas, nossa pulsação acelera, a respiração fica irregular e as pupilas dilatam – o que pode explicar por que fechamos os olhos. Beijar libera ainda o ‘hormônio do amor’, a ocitocina, que trabalha para manter a conexão entre duas pessoas. Portanto, beijar pode ajudar a manter o amor em relacionamentos longos. Também é associado ao beijo o aumento de dopamina, neurotransmissor responsável pelo desejo. Enquanto isso, a serotonina causa pensamentos obsessivos sobre o parceiro. Esse é o mesmo neurotransmissor envolvido em pessoas com TOC. Isso é apenas o começo. É interessante observar como esses hormônios e neurotransmissores são responsáveis por vários dos sintomas que nós associamos à paixão”.

Perguntaram ainda a reação do cérebro ao beijo:

“Um beijo bom envia uma cascata de sinais para o cérebro, que nos fazem sentir bem, reforçando o comportamento, o que nos faz ter vontade de continuar o que estamos fazendo.”

Finalmente, questionada sobre a possibilidade de que o beijo fosse uma coisa viciante, ela respondeu:

“A dopamina é um neurotransmissor que atinge o pico durante o beijo. É um tipo de droga natural, associada à recompensa, que nos faz sentir uma onda de euforia e desejo. Ela estimula os mesmos centros de prazer no cérebro que as drogas, fazendo querer mais e mais, como um vício”. (Entrevista concedida à Revista Veja em 04/02/2011)

Me entendam, meu objetivo não é de embasar cientificamente minha teoria. Eu não preciso de uma cientista para saber que meus hormônios fazem uma festa particular quando sou beijada, sou casada (há 15 anos!)!

O contato físico é uma das maiores fontes de queda para o jovem cristão solteiro (não casado).

A jovem se expõe à fornicação, à impureza sexual e ao adultério quando acha que pode controlar seus hormônios enlouquecidos durante um beijo de despedida, dentro do carro (ou onde quer que seja), estando a sós com o namorado.

Queridas, nossos hormônios não são crentes! Eles dão informações para o cérebro, que é um “Maria vai com as outras”, de que está tudo bem “só mais um pouquinho”, de que vai ser bom, de que você merece e precisa disso.

Então, o simples beijo fica mais intenso e, como não poderia ser diferente, o abraço se torna mais apertado e, como nosso corpo é feito em 3D, sentimos as reações (inclusive corporais) do outro.

Agora, honesta e sinceramente, como esse tipo de ação/reação pode nos levar para mais perto do Senhor Deus?!

Quando as moças se deixam envolver num relacionamento com esse tipo de contato físico, elas agem como essas pessoas que são viciadas em adrenalina e andam sobre cordas bambas, escalam prédios no meio das cidades, pulam de penhascos, etc. Quão insano é isso? Quão inseguro pode ser isso?

Fomos feitas à imagem e semelhança de Deus para guardarmos nosso corpo, mente e coração puros para que o glorifiquemos com tudo o que temos em todas as áreas de nossa vida. O contato físico no namoro não contribui para isso de maneira nenhuma. Pelo contrário, moças cristãs têm colocado suas cabeças cheias de remorso nos travesseiros à noite, antes de dormir, simplesmente porque acharam que conseguiriam se segurar depois de beijar e abraçar o namorado e, mais uma vez, não conseguiram.

Mudando nossa mente e coração

Quando me pediram para escrever para o blog e me deram um tema tão amplo, achei sinceramente que não conseguiria manter um foco. Acho que, depois de tudo, provei que estava correta, afinal, acabei falando sobre outros temas que renderiam novos artigos, como o jugo desigual, por exemplo, mas, de uma forma geral, minha ênfase está no fato de que algo não está funcionando na maneira como as coisas estão acontecendo hoje no meio cristão.

O modelo de namoro adotado no mundo foi facilmente aceito dentro de nossas igrejas, em nossas casas, e tem trazido consequências tristes e sérias para a vida cristã de muitos jovens.

Acho que isso ficou bem claro.

Ser cristão é remar contra a maré em todas as áreas da vida. Quando os incrédulos sonegam, o cristão declara todos os seus ganhos e bens, sabendo que isso é feito diante de Deus; quando um incrédulo pirateia filmes, programas, CDs, etc, o cristão paga o preço de ser honesto e dar o crédito a quem é devido; quando o incrédulo trapaceia para conseguir nota, presença, notoriedade, o cristão se esforça o dobro para estar com consciência pura diante daquele que conhece inclusive nossos pensamentos. Remar contra a maré é ainda ter a certeza de ser motivo de riso para o mundo. O mundo nunca vai aprovar nosso proceder correto porque este denuncia o quão errado eles estão, portanto, isso não deve nos intimidar ou desanimar.

Assim, quero terminar deixando algumas coisas para que as moças cristãs pensem e orem, colocando tudo diante de Deus da maneira mais honesta possível, para que a palavra de Deus e sua vontade prevaleçam sobre todos os nossos pensamentos e vontades e isso, sempre, para a glória daquele que quer que sejamos puros, o Senhor Jesus:

  • O namoro deve ser um período de conhecimento mútuo em relação aos pensamentos, convicções cristãs, planos e objetivos futuros um do outro;
  • Ao longo dos anos, a beleza acaba e muitas outras coisas tão valorizadas nos relacionamentos atuais, também, mas a amizade, não. Seu namorado deve ser o seu melhor amigo;
  • Existe um ditado que diz que “os opostos se atraem”, no entanto, em relação à vida cristã, apenas um moço compatível com sua fé é adequado para um relacionamento;
  • Todo namoro deve começar com um objetivo: o casamento;
  • O contato físico no namoro não contribui para nada e ainda faz com que você esteja mais suscetível ao pecado;
  • Nós somos pecadoras e, portanto, apesar de muito esforço, podemos pecar nas áreas que menos imaginamos;
  • Um relacionamento só deve começar quando ambos têm idade e maturidade suficiente para pensar num futuro juntos, sob a graça de Deus, para o casamento, como ele mesmo planejou;
  • A aprovação dos pais é extremamente importante, visto que são as pessoas que mais se preocupam com nosso bem estar;
  • O relacionamento de seu namorado com a sua família diz muito sobre a maneira como ele irá tratar você num casamento;
  • Se um rapaz não trata seus próprios irmãos e pais com respeito e amor, dificilmente ele amará sua esposa como Cristo amou a igreja;
  • Compare todas as suas decisões com a palavra de Deus e esteja certa de sua aprovação através do crivo daquela que deve ser nossa regra de fé e prática: a Bíblia.

Moça cristã, guarde seu coração e corpo para desfrutar plenamente de tudo o que o próprio Deus planejou de forma tão perfeita para a sua alegria e para que o nome dele seja glorificado através do seu namoro e, então, de seu casamento. Ore, peça ao Senhor que te dê força e determinação para permanecer firme contra as investidas do mundo nessa área de sua vida e, finalmente, esteja certa de que, quando não se conforma (toma forma) com este século (o mundo), você pode experimentar a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2)!

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ligianLigian Oliveira é casada com Charles Oliveira, pastor da Sexta Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, e mãe de três filhos: Pedro, Laura e Davi.