Fonte da Imagem: Google ImagensAinda não leu a Parte 1 e 2? Leia Aqui  e Aqui

Nota do Mulheres Piedosas: Recebemos um e-mail de uma leitora amorosamente e educadamente criticando a nossa posição quanto ao jugo desigual. Segundo ela, os nossos textos são legalistas e farisaicos e ela tenta explicar o porquê. Talvez essa também seja a sua opinião sobre a nossa mais recente série, por isso, antes de continuarmos, decidimos responder publicamente (com a autorização da leitora, que preferiu ser identificada) a esse questionamento e esperamos que possamos tirar também as suas dúvidas a respeito desse assunto de extrema importância para a saúde da Igreja de Cristo.

O texto da leitora, publicado aqui em sua íntegra, está em itálico para diferenciar da resposta da autora, Simone Quaresma. Os pontos específicos do texto da leitora que a autora gostaria de refutar, explicando os motivos, estão em negrito.

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Queridas Mulheres Piedosas, 

Primeiramente, gostaria de cumprimentar o blog pelos textos que tem traduzido, tenho me edificado bastante, através da leitura dos mesmos. Infelizmente, não posso dizer o mesmo da série sobre Jugo desigual. Acredito que esse foi o texto mais legalista que tenho lido nos últimos tempos.”

Olá Karina! Obrigada pelo texto que nos enviou e pela forma respeitosa que usou ao discordar de nós, típica dos crentes! Isto só ajuda e fortalece a nós e às nossas leitoras.

Precisarei discordar de alguns aspectos que você colocou e farei isso ponto a ponto para facilitar a leitura e organizar as ideias.

“Alguns versículos foram tristemente colocados fora de contexto, em sua maioria e, a posição sobre o tema tão legalista quanto os fariseus da época de Jesus.”

Você deve estar se referindo à lista de versículos que citei no primeiro texto para mostrar a diferença que existe entre o crente e o ímpio. Estes textos não estão fora de contexto. O objetivo foi mostrar a diferença que há (e há) entre o povo de Deus e o que não é povo de Deus. O objetivo foi mostrar o que a própria Bíblia fala a respeito daqueles que rejeitam ao Senhor. E se são versículos bíblicos, não podem ser legalistas como os fariseus. A Bíblia toda é a Palavra escrita vinda da boca do próprio Deus.

“Os textos sobre o futuro tenebroso dos incrédulos e, como Deus sente nojo do seu pecado, foram utilizados de forma agressiva e legalista”

Volto a dizer que neste caso, você está criticando o próprio texto bíblico. É o próprio Deus quem diz qual é o futuro tenebroso dos incrédulos e Deus não apenas sente nojo, mas abomina, odeia não só o pecado, mas também todo pecador que não está coberto pelo sangue de Cristo. Ora, foi por este motivo que Cristo se fez homem e suportou tamanha oposição e teve que ver o Pai virar as costas para ele na Cruz. Quando ele clamou “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes? Foi porque ele estava sentindo as dores tremendas da ira e do furor de Deus derramados sobre si em favor DA SUA IGREJA, DO SEU POVO! E os que não são seu povo? Sofrerão estas dores horrendas por toda a eternidade. Não adianta fingir que esta realidade não existe e não querer falar sobre ela, ou achá-la politicamente incorreta. Se o futuro do pecador não fosse tenebroso, não fosse ardendo em fogo eterno inextinguível, que valor teria a mensagem do Evangelho? É exatamente por causa do ódio que Deus tem ao pecado que Cristo precisou pagar este altíssimo preço por mim. Eu jamais poderia satisfazer a ira de Deus. Isso é Boas Novas! Se não existe um Deus irado contra o pecador, se não se reconhece que sem expiação do Perfeito seríamos consumidos, então não precisaríamos do sacrifício vicário de Cristo! Note que, quando Paulo fala sobre predestinação, ele cita o Antigo Testamento, dizendo: “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Romanos 9.13). Ele não tem medo de parecer agressivo ou legalista. Ele diz a verdade. Dolorida, dura, mas a verdade! E a palavra aborrecer no original significa ODIAR.

 “…fazendo soar que por termos sido regeneradas pela graça divina, somos  ‘melhores’ que as pessoas descrentes, não devemos dessa forma nos associar a elas.  Pensei bastante em como e quando me manifestar sobre o tema e decidi aguardar o segundo texto, porém, como não vi uma mudança na abordagem, decidi escrever para vocês.

Se, em algum momento passei a ideia de que somos melhores que os ímpios por algo que há em nós, por favor desconsidere! De maneira nenhuma! Não há, nunca houve e nunca haverá absolutamente nada em nós que desperte o favor e a graça divina em nossa direção. Pelo contrário, a Bíblia fala que até os nossos melhores atos de justiça, diante da santidade de Deus, são como trapos de imundície (panos de menstruação). A diferença que há entre o povo de Deus e o que não é povo de Deus é o sangue de Cristo sobre nós! Ele é a propiciação pelos nossos pecados. Somos tratados de forma diferente não por nós, mas porque fomos substituídos: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele!”

Por causa de Cristo não somos iguais aos perversos! Fomos declarados justos, não vivemos mais escravizados ao pecado, não seguimos a forma de pensar e de viver do mundo, não seremos condenados com ele, somos separados. A Bíblia tem muitos textos que mostram claramente a diferença que há entre a Igreja de Deus e o mundo. As pragas do Egito são uma clara demonstração de que Deus faz SIM diferença entre os que são seus e os que não são! Todas as pragas que atingiram, feriram e mataram os egípcios não alcançaram o povo de Deus! E por quê? Por que somente os primogênitos dos egípcios foram mortos na última praga? Por que os hebreus eram melhores que os egípcios? Não! Porque eles tinham o sangue nas vergas das portas!!! Nos capítulos que contam as pragas enviadas ao Egito, alguns versos são bem explícitos: “E o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e o rebanho do Egito, para que nada morra de tudo que pertence aos filhos de Israel.” Êxodo 9.4/ “Somente na terra de Gósen, onde estavam os filhos de Israel, não havia chuvas de pedras.” Êxodo 9.26/ “… não viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; porém todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações.” Êxodo 10.23/ “E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais; porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o SENHOR fez distinção entre os egípcios e os israelitas.” Êxodo 11.6-8

Malaquias 3. 16-18, mostra claramente que há diferença (pela graça, mas há!): “Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.”

O fato de haver distinção entre o povo de Deus e de termos sido chamados para viver separados do mundo, purificando-nos e livrando-nos dia a dia do pecado, não quer dizer que sejamos melhores que os ímpios. Estamos numa posição diferente da deles e esta posição nos faz sim sermos diferentes deles! Nós lutamos duramente todo dia contra o pecado e a maldade que há em nós, eles se entregam aos seus desejos, mesmo que estes sejam diferentes das ordens de Deus. Nós batalhamos para matar a carne, eles a alimentam. Desculpe, mas se não existe diferença visível entre um ímpio e um crente: misericórdia! TEMOS que ser diferentes, pois aquele que habita em nós nos exige: “Sede santos, porque eu sou santo!”. E isso não desmerece a graça, não a coloca de lado. Na verdade, é a Graça de Deus que nos salva e que nos capacita a nos parecermos com Cristo mais e mais.

No seguinte Parágrafo: “Simplesmente não há como fazê-lo! Nossa amizade com mulheres que não temem ao Senhor é absolutamente impossível! Podemos ser colegas, companheiras de classe, boas vizinhas. Podemos tomar um chá de vez em quando (odeio chá!!!), dar um pulinho ao shopping… mas amizade? Envolvimento? Dividir a vida? Abrir o coração? Jamais! Nós somos diferentes demais para isso. Nosso padrão é elevado demais, nosso alvo não é terreno!”, embora concorde que nosso alvo não seja terreno, não estou em um ‘padrão mais elevado’ na forma como foi colocada. Tudo que sou é fruto da graça e misericórdia divina e, o fato de eu ter me arrependido de meus pecados e confessado a Deus, não me faz alguém “mais elevada” ao ponto de me impedir de ter comunhão com minhas amigas não cristãs. Na verdade, o fato de eu ter passado por essa justificação me faz ainda mais apta para aconselhá-las, amá-las e encorajá-las, afinal a Luz e o Sal de Cristo, através do Espírito Santo fazem parte de mim, me capacitando para toda boa obra. Caso ela tenha uma opinião diferente da minha e me aconselhe de forma errada, cabe a mim analisar minhas escolhas, à medida que oro a Deus sobre sua vontade em minha vida. 

Infelizmente, tenho visto no mundo cristão a constante necessidade de se colocar etiquetas nas pessoas. Não basta ser humano, necessita-se saber sua religião e sua denominação, como se esse fosse uma balança do valor que elas possuem.

O que eu quis dizer com nosso padrão ser elevado demais, não se refere ao que somos intrinsecamente, mas ao que é exigido de nós como crentes. Por isso completei dizendo que nosso alvo não é terreno! Isso faz com que nosso padrão seja alto, nosso alvo seja alto. Não nos contentamos em ter uma boa família, uma casa confortável, um emprego rentável. Almejamos santidade, almejamos abandonar pecados, nos despir do mundo e de seus ardis. Vivemos para nos vestir de Cristo e de seus feitos!

“Sabemos que Deus ama o pecador e que, quando veio ao nosso mundo, veio para buscar e salvar o perdido, pois Ele abomina o pecado.”

Ele abomina o pecado e todos quantos vivem nele. Não se engane! “O SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade.  Abominável é ao SENHOR todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune.” Provérbios 16.4 e 5

Outra coisa que precisamos lembrar é que Cristo veio ao mundo para salvar os SEUS, o SEU povo, a SUA igreja. Ele pagou pelos pecados do seu povo somente e exclusivamente.

“O testemunho de Jesus em vida, se deu através de suas interações com os pecadores de forma direta. Jesus não se deixava influenciar pelos pecados deles mas, com a sua vida íntegra, Jesus os chamava para si e transbordava um amor inesgotável. Foi assim com Zaqueu, a mulher adúltera, a mulher que lavou seus pés, os cobradores de impostos. Jesus era, por várias vezes, rodeado de pecadores, mas ele não pecou. O estender de sua graça através de atividades diárias como à mulher junto ao poço, onde ele oferece uma fonte de águas vivas, a sogra de Pedro que, após ser curada vem servi-lo, são apenas alguns exemplos do tocar de Jesus na vida dessas pessoas comuns e, como nós, pecadoras.

Paulo, em sua carta aos coríntios traz a advertência sobre o jugo desigual com os incrédulos:

“Não entrem debaixo do mesmo jugo daqueles que não amam ao Senhor, pois que tem o povo de Deus em comum com o povo do pecado? Como pode a luz conviver com as trevas?” 2 Coríntios 6:14 (Bíblia Viva)”

Em momento nenhum no texto foi dito que deve ser diferente disso. Foi dito que não se tratava de parar de conviver com ímpios, porque se esta fosse a ordem de Deus, nós teríamos que sair do mundo e viver numa ilha deserta. Convivemos diariamente com ímpios, e é exatamente neste convívio que eles verão a diferença que há entre os filhos da luz e os filhos das trevas. O texto trata do que Paulo fala: não ter negócios, associação, não ter a mesma bolsa, não manter comunhão, não comungar a vida. Este é o ponto. Pois, “que comunhão pode haver da luz com as trevas?”. Esta é uma pergunta retórica, onde a resposta está implícita: não pode haver comunhão! E o texto de 2 Coríntios está sim falando de relações de sociedade nos negócios, mas é perfeitamente aplicável a todo tipo de relacionamento que exija um relacionamento mais próximo, mais chegado, uma comunhão. E amizade é comunhão!

 “Ele proíbe aquela igreja que tenha íntima comunhão com os incrédulos. Ao estudar esse texto em três bíblias de estudo, compreendi que o texto está falando inicialmente aos irmãos que se associavam em negociações comerciais com não cristãos e principalmente aqueles falsos profetas, no meio cristão. O texto, nos dias atuais é muito utilizado como aconselhamento aos solteiros ao casamento com pessoas que não possuem uma fé jenuína, onde podemos ver os seus frutos com clareza. E, deve ser levado a sério

Então, se você mesmo disse que, inicialmente, o texto é usado para falar de relações de negócios, mas pode se estender para namoro e casamento, por que não pode ser também aplicado às amizades?

“Acredito que, dependendo da maturidade cristã ou da falta dela, ao manter amizade com pessoas de credos diferentes, deve-se haver um cuidado, principalmente quanto ao testemunho dado e costumes adquiridos. A bíblia fala que nossa vida é um testemunho vivo.”

Exatamente. Este é o ponto! É com o objetivo de que não nos pareçamos com os ímpios (pessoas de credos diferentes), que não devemos ser próximos demais. “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15.33. Neste texto Paulo está advertindo aos coríntios que as doutrinas que eles estavam aprendendo, os estava corrompendo!

Porém, trazer a pessoa de Cristo a essa amizade, orando pelo seu amigo e suas necessidades, encorajando-o na sua caminhada em momentos difíceis e críticos e, o seu próprio testemunho de como você reage quando em situações de sofrimento ou alegria, são recursos valiosíssimos para levarmos o evangelho.
Como mãe, devo aconselhar e acompanhar de perto as amizades de meus filhos, para que os mesmos não venham a pecar, sendo influenciados por amigos ou que, os levem a pecar, os influenciando. Sim, os meus filhos também são pecadores e carecem da glória de Deus e de seu perdão.”

Você citou atitudes perfeitamente possíveis e desejáveis! Só discordo quando você os chama de amigos. Esta é uma palavra muito forte, que demonstra intimidade, sociedade, estar próximo demais. Tudo o que você falou pode e deve ser aplicado a todas as pessoas que convivem conosco: o porteiro do nosso prédio, a professora das crianças, os colegas de escola, de cursinho, minha gerente do banco. Todas estas pessoas são alvo do meu carinho, da minha boa vontade em ajudá-las, das minhas orações, do meu testemunho para a glória de Deus. Conviver com elas, manter uma relação cordial, servir-lhes de testemunho, não faz delas minhas amigas, nem faz com que gozem da intimidade da minha vida e da minha família. Este espaço é reservado para meus irmãos na fé, que compartilham da mesma crença, que lutam as mesmas lutas, que têm o mesmo alvo. Eu posso e devo influenciar este mundo, mas quando me aproximo demais, invariavelmente serei afetada por ele!

 “Mas como adultos crentes, devemos compreender que o nosso testemunho se dá através de interações genuínas e verdadeiras. Nosso testemunho do evangelho que acreditamos, se dá pelo nosso” não” para a oferta de pecado e, pelo nosso “sim”  para a obediência das escrituras sagradas. Ele é plantado através de nossa leitura bíblica diária, regado por nosso zelo pelas sagradas letras e seu cumprimento em humildade. Ele é podado por cada ato de amor e de altruísmo feito em prol do nosso próximo. É o amar ao próximo como a ti mesmo, colocado em prática.

Perfeito! Isso mesmo. Só discordo de você no conceito de “interações genuínas”. Eu posso me relacionar genuinamente e em amor com pessoas que nunca trarei para a minha intimidade, pois não pode haver comunhão nem acordo da luz com as trevas!

“Quando gastamos tempo etiquetando as pessoas, criadas à imagem de Deus por denominação, doutrina, louvor que escuta, igreja que frequenta não vai sobrar tempo algum para amá-las e, é através do amor de Cristo que vamos mostrar a diferença do cristão, a elas.”

Não sei exatamente o que você quer dizer com “etiquetar” pessoas. Se isso significa dizer que uma pessoa que não teme ao Senhor é um ímpio, então é a Bíblia quem as “etiqueta”, não nós.

“É a oferta de ajuda em tempo oportuno, o cuidado com o seu bem estar, a palavra encorajadora, a mão que levanta, a mão que oferece e que compartilha o que tem, é o sorriso dedicado, o ouvido e o ombro compartilhados… É o chorar com os que choram e o rir que os que riem… Ser cristão é transbordar em nós o amor e graça que recebemos. É saber perdoar e pedir perdão, tendo a fé que ao fazer isso, nosso pai no céu também nos perdoará.”

Sim, mas nada disso tem a ver com amizades profundas, com intimidade. Você pode fazer tudo isso sem estar em jugo desigual! E quando o texto diz para nos alegrarmos com os que se alegram e chorar com os que choram, o texto se refere ao Corpo de Cristo.

Por fim, gostaria de dizer que precisamos ter em mente o que ser amigo significa. Como foi dito no texto, não estamos nos referindo a pessoas com as quais convivemos no dia a dia, que nos cercam e que são tocadas por nós neste mundo. Neste aspecto, devemos ser para com eles o bom perfume de Cristo, lembrando que até isso é juízo se ele não se converter, pois ao conviver conosco e ter o Evangelho apresentado a eles, se tornam ainda mais indesculpáveis. É por isso que Paulo diz: “ Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes (os que não são salvos), cheiro de morte para morte; para com aqueles (os que são salvos), aroma de vida para vida.” 2 Coríntios 2. 15 e 16 . O texto faz menção exclusiva a nos colocarmos a andar no conselho dos ímpios, a nos deter nos caminhos dos pecadores e a por fim, nos parecermos tanto com eles, que venhamos a nos assentar na roda dos escarnecedores. Calvino insistia em dizer que viver bem é negligenciar a companhia do ímpio. Seu modo de viver ofende a Deus, traz escândalo e devemos ter muito cuidado para, na ânsia de querer influenciá-los, não sejamos nós os influenciados. Precisamos também ter cuidado para não darmos uma impressão errada aos que olham de fora: “dize-me com quem andas e te direi quem és”, precisamos evitar a todo custo a aparência do mal. Se estamos mantendo comunhão e andando perto demais de mentirosos, nos tomarão como mentirosa, se a pessoa tem um comportamento duvidoso, reputarão a nós este comportamento. O melhor que temos a fazer é nos cercar do povo de Deus e gastarmos com ele a maior parte de nosso tempo!

Querida amiga, não se apegue a etiquetas! Pessoas não são vasos de vidro em uma prateleira. Demonstre amor aos seus amigos, ore por eles… Peça a Deus sabedoria e que sua amizade seja usada pelo nosso Deus para trazer seu amigo para perto dEle. Permaneça na fé para que não caia em pecado e, não se deixe influenciar por esse mundo mas, faça a diferença assim como Cristo. Sejamos Luz e Sal! 

“Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês.” Romanos 12:2 (Bíblia Viva)

Com carinho,
Karina Barber “

Um grande abraço pra ti e que o Senhor continue abençoando você e sua família!

2015-03-30

 

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simone* Simone Quaresma é casada há 25 anos com o Rev. Orebe Quaresma, pastor da Igreja Presbiteriana de Ponta da Areia em Niterói, Rio de Janeiro.
Professora de educação infantil, deixou a profissão para ser mãe em tempo integral de 4 preciosidades: Lucas (23 anos), Israel (22 anos), Davi (19 anos) e Júlia (17 anos). Ela trabalha com aconselhamento e estudos bíblicos com as mulheres da Congregação.