David P. Hettinger - Tutt'Art@ - (30)A luz dos faróis dos carros na pista lá embaixo se misturavam. Eu observava do sétimo andar do Hospital de Crianças DeVos, num local reservado aos pais. Meu coração estava inquieto. 3 semanas na UTI transformaram minhas emoções num papel fino, coisa frágil.

Semana passada, após um longo período enfermo, nosso filho de 3 anos de idade recebeu uma traqueostomia por causa da sua dificuldade em respirar. Estávamos prontos para trazê-lo para casa, mas fomos impedidos por convulsões e tremores intermináveis. Já não suportava mais ver meu filho sofrendo e se rebatendo repetidamente enquanto tentavam mais uma vez achar um acesso intravenoso a fim de medicá-lo. A cada tentativa frustrada, a enfermeira me chamava para que eu pudesse confortar e consolar Calvin. E assim foi por horas.

Você já esteve numa situação dessas? Desesperada, sozinha, temerosa? Eu me senti culpada pela minha falta de habilidade em confortar Calvin. Pela minha fraqueza ao não ser capaz de defendê-lo uma vez mais. Sentei-me ali, distante do trânsito apressado naquela rua e orei Àquele que está sempre ao nosso lado.

Ele jamais poderá ser derrotado ao ponto de se sentir incapaz como eu. Eu me curvo diante da pressão, mas Ele se mantém forte, pronto para salvar, pronto para ser refúgio. Eu vejo a dor e quero fugir, distrair-me dessa realidade. Jesus vê a dor e se aproxima, Ele vê o sofrimento que nos desespera no mais íntimo da nossa alma, enfranquecendo-nos, e Se torna o remédio (Is 41:17).

Não foi a primeira vez que eu recuei. Parece que eu estive retraindo e recuando nos últimos 3 anos. Recuando pelo medo de ouvir que meu filho tinha sofrido dano cerebral, retraindo pelas noites em claro e pela realidade de mais um dia. Sentindo-me desesperada e devastada quando o termo Retardamento Mental foi incluso no Programa Educativo Individual de Calvin.

E depois, esta semana. Não só me retraí pela dor de Calvin, mas pelo sofrimento ao meu redor naquela UTI. Uma mãe se jogando contra a parede enquanto seu filho sucumbia a um traumatismo craniano. Não aguentava mais testemunhar a agonia e, então, fechei a cortina. A desolação da humanidade e o sofrimento que isso causa, é demais para uma mera humana como eu suportar. Mas existe alguém que jamais recua. A própria divindade se fez homem – compadecendo-se como nenhum outro (Hb 4:15).

Deus olhou das Alturas e viu o mundo devastado pela enfermidade do pecado e decidiu entrar em cena. Para nos salvar das trincheiras do desespero. Para pegar situações desesperadoras e traumáticas e enchê-las de vida e redenção desde a raiz Ele toma aqueles amaldiçoados com a morte e lhes sopra vida. Ele pega relacionamentos quebrados e oferece a cura em Si. Ele pega crianças sofrendo e pais entristecidos e levanta seus olhos em direção ao Seu Poder que nos é provido em nossa fraqueza (2Co 2:9). Ele pega pais cansados e crentes abatidos e renova suas forças para mais um dia e Ele nunca cansa ou se fatiga com tudo isso (Is 40:28-29).

Enquanto eu corria para a sala de espera para recobrar as forças e o auto-controle diante da derrota, Jesus corre rapidamente em direção à dor. Ele chorou e fatigou a sua alma, mas, então, Ele seguiu em frente, pronto e hábil para triunfar. Quando retrocedemos, Ele prossegue. Ele vai para a cruz, para triunfar sobre a morte e se fazer a justificação pelos nossos pecados.

Eu preciso Deste que triunfou sobre o sofrimento. Este que tomou para si o meu coração, e o coração daqueles que fogem enfraquecidos como eu. Ele sujeita todas as coisas sobre Si – o sofrimento do meu filho, minha inquietação, nossa tristeza. Ele triunfa e assim nos apoiamos na Sua força e isso nos enche de alegria e contentamento. Ele é o nosso resgatador.

Uma hora e meia depois, eles finalmente conseguiram aplicar a intravenosa. Eu me mantive ao lado de Calvin enquanto a medicação percorria seu corpo lhe causando ardores. Ele se retorcia na cama, impossibilitado de falar e em plena agonia. Meu coração se partiu enquanto permanecia ali, novamente incapaz de confortar e sentindo as lamentações em meu coração. Venha, Senhor Jesus. Venha logo.

Você e eu, às vezes, somos forçadas a beber um cálice de dor e amargura, mas temos todos os motivos para continuar esperando Nele. Isto porque Jesus tomou o cálice que o Pai lhe deu e bebeu até a última gota, e, assim, tornou a sua obra completa e suficiente. “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8:37).

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Captura de Tela 2013-09-04 às 11.45.57 PM* Este artigo foi publicado originalmente no blog Not Alone. Traduzido e publicado em português com autorização da autora.

** Kara Dedert é esposa de Darryl e mãe de Sophie, Noah, Evelyn e Calvin. Ela

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foi missionária por 5 anos no Cambodja ao lado de seu marido, onde o casal pretendia passar a vida inteira, mas ambos precisaram voltar aos Estados Unidos quando seu filho mais novo, Calvin, foi diagnosticado com Desordem de Migração Neuronal e Malformações Cerebrais Graves. Ela mantêm o blog En Route e escreve esporadicamente no Not Alone. Eles congregam na Heritage Netherlands Refomed Congregation em Grand Rapids, MI.

*** Traduzido por Vivian Junqueira Viviani