“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu prazer.” (Provérbios 12:22)

Driiiim!

Harry virou-se e desligou o seu despertador. Ele ficou tentado a colocar na função soneca, mas ele sabia que precisava ir. Era sábado, e isso significava que ele tinha que levar as suas fruta se verduras à feira do produtor. Bocejando, ele levantou-se, vestiu-se,tomou um rápido café da manhã e começou acarregar a sua caminhonete.  Quando ele chegou à área da feira, Harry alegrou-se ao ver que ele poderia pegar uma banca ao lado da do seu amigo Ben. Ele gastou uma hora se preparando para receber os clientes. Ele tinha que organizar as frutas e verduras de maneira bem atrativa.

Algumas foram colocadas em cestas, algumas amarradas com barbante, e outras organizadas em pilhas de frutas coloridas. Harry estava ocupado! O trabalho de Ben era mais fácil porque que ele não vendia frutas e verduras. Ele fornecia peixes aos clientes. 

Logo o mercado abriu, e os clientes chegaram. As horas seguintes de trabalho passaram rapidamente, e tanto Harry quanto Ben estavam contentes em ver os seus produtos irem para a sacola dos clientes.

Finalmente, na banca de Harry restava apenas um melão, quando um homem de negócios chegou.

Colocando a sua mão na fruta, ele falou: “Que melão grande e bonito. Quanto custa?”.“Este melão é último que tenho”, Harry respondeu. “Embora pareça bonito e possa ser comido, tem um pedaço mole em um dos lados”. Harry virou o melão e mostrou ao homem. “Hummm”, disse o negociante. “Você está certo. Obrigado, mas não vou levar”. Olhando para o rosto honesto de Harry, ele continuou: “Porém, tenho uma pergunta para você. Você acha que é bom para os seus negócios apontar os problemas das suas frutas aos seus clientes?”.“Bem, é melhor do que ser desonesto”, Harry respondeu. “Você está certo”, o homem de negócios falou, pensativo. “Lembre-se sempre desse princípio,e você encontrará o favor de Deus e do homem. Eu me lembrarei da sua bancano futuro.”

O homem de negócios, então, deu alguns passos em direção à banca do Ben. “Esses peixes são frescos?” ele perguntou ao Ben. “Sim, senhor. Frescos desta manhã; eu mesmo os pesquei”, Ben respondeu. O homem de negócios comprou alguns peixes e foi embora. 

Ben sorriu para Harry.“Harry,” ele exclamou, “é assim que se faz negócio! Porque você mostrou o defeito do seu melão? Agora você vai ter que levá-lo para casa e jogá-lo fora. Que diferença faz para ele que esses peixes tenham sido pescados ontem? Eu vendi para ele pelo mesmo preço que vendi os peixes frescos e ninguém poderá notar a diferença. Você tem muito a aprender!”“Ben, eu acho que você realmente esqueceu algo”, Harry falou pacientemente.“Primeiro, eu não vou mentir aos meus clientes, não importa quanto dinheiro eu possa ganhar. Segundo, eu lucrarei mais no final.

Ele falou que iria voltar,o que significa que ganhei um cliente. Por outro lado, depois que ele comer o seu peixe, é bem provável que você perca um cliente.”E foi realmente o que aconteceu. No sábado seguinte, o homem de negócios chegou e comprou quase todas as frutas e verduras de Harry, mas não gastou um centavo na banca de peixes do Ben.

E assim aconteceu em toda aquela temporada. O homem de negócios sabia que sempre poderia adquirir produtos de qualidade na banca do Harry,então ele sempre comprava lá.

De vez em quando, ele conversava com Harry sobre os seus planos para o futuro. Harry gostava do seu trabalho, mas esperava poder trabalhar em uma empresa algum dia.

Na mesma época, o homem de negócios queria alguém de confiança para se encarregar de um de seus armazéns.Então ele decidiu contratar Harry. Com passos pequenos, mas firmes,

Harry progrediu na empresa, e o seu patrão passou a confiar nele ainda mais. No final, Harry se tornou um honrado sócio da empresa. E tudo começou quando ele decidiu falar a verdade!

Este texto foi escrito e publicado por:

Andrea Scholten é professora, escritora para crianças, e membro da Heritage Reformed Congregation em GrandRapids, Michigan.
The Banner of Sovereign Grace Truth Nov/Dez de 2018 Pg. 260

Tradução de Mara Davis