family-worshipUm Pai Ensinado Por Seu Filho

Os pais de Eric fazem culto familiar desde que se casaram, e quando Eric nasceu, incluíram-no também. O menino começou a amar este momento do dia, e quando ele não podia estar presente por causa de doença ou outra razão, ele chorava. Mesmo quando ele ainda parecia jovem demais para entender, o culto familiar era sua parte favorita do dia. Zelosamente ele ouvia a voz profunda de seu pai enquanto ele lia a Bíblia, e solenemente ele se ajoelhava ao lado da cadeira para a oração que se seguia.

Certa manhã, quando Eric tinha apenas um ano e três meses, seu pai estava com muita pressa. Ele estava atrasado e tinha que participar de uma importante reunião de negócios. Ele comeu o café da manhã rapidamente e não fez o culto familiar. Eric desceu da cadeira e se ajoelhou. Seu pai continuou colocando o casaco. Eric se levantou e correu atrás dele, puxando seu casaco. “Papai, papai”, gritou Eric . “Ore, ore!”

Atordoado, o pai de Eric largou a maleta e tirou o casaco. “Sim, meu filhinho, você está certo. Não devemos esquecer de Deus antes de começar o nosso dia.” Seus olhos se encheram de lágrimas, pois ficou com vergonha de si mesmo. Que tipo de exemplo ele tinha dado ao seu filho? O Senhor precisou usar um bebê para ensiná-lo? O pai de Eric nunca esqueceu essa lição simples, mas muito importante.

Crianças, ninguém é jovem demais para pertencer a Jesus. O pequeno Eric começou a amar o Senhor quando era apenas um bebê. Peça ao Senhor para que faça de você um de Seus filhos. Então, você poderá servi-Lo por toda a sua vida!

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Os Pensamentos dos Maus 

Um professor da Escola Dominical perguntou uma vez à sua classe: “Existe algum lugar onde Deus não esteja?”
Uma menina levantou a mão e respondeu: “Sim. Ele não está nos pensamentos dos ímpios”.

“O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.” Salmo 10:4.

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Screen Shot 2014-04-09 at 9.49.56 PMDois Irmãos

Um marinheiro descuidado chamado Carlos estava prestes a partir para outra viagem marítima. Ele disse ao seu irmão: “Tom, você fala muito sobre religião e sobre a providência de Deus. Você acredita que Deus controla tudo?”

“Sim”, respondeu Tom com confiança. “Deus conta os cabelos da minha cabeça; Ele conhece cada passarinho; Ele cuida de mim a cada momento do dia.”

Carlos deu de ombros descuidadamente. Depois, disse: “Então, se o meu navio fosse parar em meio a uma tempestade, e então um outro navio aparecesse para me salvar, suponho que você chamaria isso de providência misericordiosa de Deus.”

“Sim , eu chamaria, Carlos , respondeu Tom. “Isso não é uma coincidência. Você não acredita que Deus poderia planejar a sua libertação, se você estivesse em apuros?”

“Não”, respondeu o marinheiro. “Eu chamo isso de sorte ou destino. Seria boa sorte, isso é tudo.”

Carlos partiu em sua viagem, e Tom orou pela segurança de seu irmão, bem como pela sua salvação. Quando Carlos voltou, dois meses depois, ele tinha uma história incrível para contar. O cenário que ele havia apresentado a Tom tinha literalmente se tornado realidade. O navio em que ele estava começou a encher-se de água e inclinou-se perigosamente para um lado. Ele estava em perigo de afundar a qualquer momento; uma grande onda seria o fim. Felizmente, o navio não afundou completamente. Ele havia se enchido de água e pendido para o lado, mas os marinheiros tinham sido capazes de permanecer a bordo à espera do resgate. Três dias depois, um navio apareceu, para grande alívio dos marinheiros. Vendo os sinais de socorro, o navio mudou seu curso e resgatou os homens assustados.

Quando encontrou Carlos no cais, Tom abraçou seu irmão e o recebeu em sua casa. “Estou tão feliz porque você está seguro, Carlos!”, exclamou. “Eu fiquei tão preocupado quando ouvi que seu navio estava em apuros!”

Carlos olhou para seu irmão. “Tom, você estava certo. Quando o nosso navio começou a se encher de água, tentei afastar os meus temores. Eu disse a mim mesmo que ficaríamos bem. Mas quando as bombas não resistiram à entrada da água e o navio começou a se inclinar, ficamos todos com medo de afundar. Lembrei-me de como eu tinha caçoado de você e de sua confiança em Deus. Quase não me atrevi a orar porque me sentia muito envergonhado, mas não me atrevi a não orar, porque estava com medo de morrer. Eu pedi a Deus que perdoasse meu orgulho tolo, e perguntei se estaria disposto a me salvar. Ele não apenas salvou a minha alma, mas também me salvou de um afogamento. Quando vi aquele navio no horizonte, de repente eu me lembrei do que eu havia dito. Foi como um relâmpago; Deus me mostrou Seu cuidado providencial de maneira muito poderosa. Não foi o acaso; foi Deus quem mandou aquele navio para me resgatar. Ele me humilhou e me perdoou, um pobre pecador que se atreveu a questionar Seu poder. Só considero apropriado que eu me ofereça ao Seu serviço para o resto da minha vida.”

Carlos tornou-se um servo fiel e obediente a Deus, trabalhando entre os pobres que viviam perto do porto, e falando com os marinheiros enquanto iam e vinham. Ele teve o grande privilégio de ver o seu trabalho abençoado pelo Senhor.

E quanto a vocês, crianças? Vocês acreditam que o Senhor é Todo-Poderoso, ou vocês questionam o poder de Deus? Será que o Senhor os humilhou, ou vocês continuam orgulhosos? Vocês já perceberam que precisam do Senhor em tudo que fazem, ou acham que podem lidar com as coisas do seu jeito? Curvem-se perante Ele, queridas crianças, antes que seja tarde demais. Peçam ao Espírito Santo para ensiná-los sobre si mesmo e sobre o Senhor Jesus Cristo. Vocês estão prontos para encontrá-Lo?

“Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” Rm 14:11-12 .

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*Esse artigo foi originalmente publicado na revista The Banner of Sovereign Grace Truth (Edição online de Maio/Junho de 2007), traduzido com permissão do editor.

** Estas histórias foram adaptadas do livro “Instructive Anecdotes Illustrative of the Old and New Testaments”, de John Whitecross (Glasgow : Thomas D. Morison ; Londres : Simpkin , Marshall, Hamilton, Kent & Co., n.d).

*** Diana Kleyn é membro da Heritage Netherlands Reformed Congregation, em Grand Rapids, Michigan. Ela é mãe de três filhos, e ama ajudar crianças a compreender e abraçar as verdades da Palavra de Deus. Ela escreve mensalmente para a seção infantil na revista The Banner of Sovereign Grace Truth, e é autora de vários livros para crianças publicados pela editora Reformation Heritage Books, vários em parceria com o Dr. Joel Beeke, dentre eles, Heróis da Reforma, ainda não publicado em português.

**** Tradução: Arielle Pedrosa